quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ontem Alexandre, Hoje João: Queremos Justiça!

ONTEM ALEXANDRE IVO (2010)

Há quanto anos atrás, era assassinado Alexandre Ivo, com 14 anos de idade, em São Gonçalo-RJ. Alexandre saiu de casa no domingo e não voltou mais. Seu corpo sem vida foi encontrado pela polícia civil na segunda-feira, abandonado em um terreno baldio qualquer e reconhecido pela família na terça-feira no IML da cidade, apesar de seu rosto se encontrar todo desfigurado. Foi estrangulado, enforcado com a própria camisa do Brasil (era Copa do Mundo), seus dentes todos quebrados, apresentando vários hematomas em todo o corpo e com a cabeça em fratura exposta, tudo feito de forma brutal e com requinte de crueldade. Essa é a HOMOFOBIA assassina e seus métodos de dar fim ao outro.

CORPO DE ALEXANDRE ENCONTRADO EM TERRENO BALDIO

HOJE JOÃO (2014)

João morava em Inhumas, em Goiás, e tinha 18 anos. João saiu de casa terça feira e não mais voltou. Seu corpo sem vida foi encontrado ontem pela manhã, abandonado num terreno baldio qualquer. Ele foi estrangulado, brutalmente assassinado. Suas pernas e pescoço, quebrados. Em sua boca, um bilhete. "Vamos acabar com essa praga". Essa é a HOMOFOBIA assassina e seu método de dar fim ao outro. Agora com bilhete.


CORPO DE JOÃO ENCONTRADO EM TERRENO BALDIO

QUEREMOS JUSTIÇA!
Em todos os casos de assassinato, acima, os policiais e os meios de comunicação informam sobre os mesmo como Crime de Ódio, e, particularmente, como HOMOFOBIA. No caso de Alexandre, o caso rola na justiça há 4 anos e nada, apesar de se ter os três suspeitos, ter tido o inquérito, as oitivas, até o assassinato da Juiza Patrícia Acioli e com a rotatividade da titularidade da quarta Vara Criminal, agora com uma juíza fixa, pode ser que aconteça alguma coisa, afinal é a esperança ainda de toda família, que HAJA JUSTIÇA! O delegado responsável pelo caso do Koão, Humberto Teófilo, informou que ainda será instaurado um inquérito parar apurar o motivo do crime. Sabemos que todo esse processo de encontrar o corpo, de sepultar esse corpo e lutar por justiça é doloroso. Pessoas se aproximam, se distanciam, e quem persiste nesse desejo de JUSTIÇA é a família que perdeu seu querido membro familiar, um filho, um irmão, um primo, um sobrinho, enfim. 

Pela Vida e pela Paz
Tortura Nunca Mais
Pela Criminalização da Homofobia
Por JUSTIÇA!

Movimento ALEXANDRE (V)IVO!
João presente!